1 em cada 4 brasileiros está sendo espionado por app em celular

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16) pela desenvolvedora de softwares de segurança Kaspersky afirma que “um em cada quatro brasileiros já foi ou está sofrendo um monitoramento abusivo por meio da tecnologia”. De acordo com os pesquisadores, a instalação de um app espião no celular tem sido a forma mais comum de perseguição digital.

O estudo “Stalking online em relacionamentos” revela que esse tipo de programa, muitas vezes baixado da internet com riscos de malware, é geralmente instalado no aparelho da vítima que o stalker quer seguir, sem que ela saiba sequer do que se trata. As entrevistas feitas mostraram que 70% dos brasileiros não sabem o que é stalkerware ou spouseware, muito menos da existência de softwares espiões.

Como os stalkerwares funcionam no Brasil?

Stalkerwares especializados são capazes de rastrear, e informar online, os movimentos de qualquer pessoa via GPS, monitorar atividades nas redes sociais, ligações telefônicas, fotos e qualquer material transmitido ou recebido via celular. A coisa é tão séria no Brasil que até ensejou uma lei – a 14.132/21 – alterando o Código Penal para prever o crime de perseguição. 

Embora a lei tenha sido aprovada em um contexto de combate à violência doméstica contra mulheres, os resultados da versão brasileira do estudo da Kaspersky mostraram que, em nosso país, dos 30% que afirmaram conhecer stalkerware ou spouseware, 32% eram homens e 29%, mulheres. Segundo especialistas, o cyberstalking é uma forma de violência, da mesma forma que a física, a psicológica e a financeira, constituindo uma forma de agressão.

A pesquisa “Stalking online em relacionamentos” foi realizada em setembro de 2021 pela empresa londrina Sapio de forma online. Foram feitas globalmente 21 mil entrevistas em 21 países, inclusive o Brasil. A realização, tabulação e divulgação marca o segundo aniversário da entidade Coalizão Contra Stalkerware, da qual a Kaspersky é cofundadora.

Apple será o gêmeo digital menos malvado (mais útil) do Meta

A Apple será a ponte para a tecnologia do futuro?

A Apple está implementando ferramentas para oferecer suporte a experiências na Web sempre conectadas, possivelmente estendendo-se de aplicativos de Realidade Aumentada (AR) via Safari para notificações baseadas em navegador. Isso pode sinalizar como a empresa vê o hype do metaverso se tornando relevante para a realidade.

Realidade aumentada como plataforma

Dois recursos de entrada no iOS 15.4 (atualmente em teste beta) fornecem um vislumbre de como a Apple pode pensar: Web XR e Web Push Notifications no iOS. O desenvolvedor Maximiliano Firtman diz que nenhum dos recursos funciona ainda, mas ambos são descritos na versão beta atual, o que implica que em algum momento eles funcionarão.

Combinado com o restante das ferramentas, APIs e estruturas focadas em AR da Apple, agora você tem um conjunto cada vez mais poderoso de soluções interligadas para criar e consumir essas experiências. Todos eles já são, em certa medida, suportados em mais de um bilhão de dispositivos que as pessoas usam todos os dias.

Tudo que você precisa é a ferramenta com a qual acessá-los.

Tudo que você precisa é de uma plataforma.

Melhor pode ser melhor que o superior

O CEO da Apple, Tim Cook, costuma usar a expressão “puxar a corda” sobre como a Apple trabalha com novos campos e indústrias. É uma articulação do que acontece quando você investe bilhões de dólares em P&D, mas não necessariamente tem o ônus de um prazo.

Dada a chance de investigar profundamente um tópico, você pode encontrar uma maneira de criar soluções aparentemente simples para problemas complexos. “Fazer a solução parecer tão completamente inevitável e óbvia, tão simples e natural – é tão difícil”, disse uma vez Jony Ive, o lendário ex-designer da Apple. A simplicidade é complicada.

A Apple sempre abordou problemas difíceis dessa maneira.

Ele entende que resolver desafios não é tão simples quanto encontrar a resposta, trata-se de garantir que a resposta seja profundamente acessível.

Ainda me lembro da importante entrevista “Time”, de Michael Krantz, com o então iCEO da Apple, Steve Jobs (1999), quando ele disse:

“A tecnologia explodiu. Está ficando mais complicada a cada dia. E existem muito poucas maneiras de nós, meros mortais, abordarmos toda essa tecnologia. As pessoas não têm uma semana para pesquisar as coisas e descobrir como elas funcionam. A Apple sempre foi, e espero que sempre seja, uma das principais pontes entre os mortais e essa tecnologia muito difícil”.

É por isso que a Apple puxa essas cordas em diferentes manifestações da tecnologia. Para pegar tecnologias e ideias incrivelmente complexas e transformá-las em realidades compreensíveis, as pessoas podem usar e entender – e fazer produtos que as pessoas pareçam amar e entender a partir dessas ideias.

A Apple não será a gêmea do mal

No caso do metaverso – que é uma expressão estúpida – o que poderia ser mais complexo do que construir “gêmeos digitais” de toda a nossa realidade vivida?

A empresa vem trabalhando silenciosamente nisso desde pelo menos 2017, quando Cook disse: “acho que a AR é grande e profunda e essa é uma daquelas coisas enormes que vamos olhar para trás e nos maravilhar no início”.

Também não é uma visão de mundo único. A AR não é sobre reuniões virtuais com amigos, Pokémon ou o Facebook assumindo controle social e capitalismo de vigilância.

Trata-se de aumentar tarefas e processos realmente importantes, como operações cirúrgicas, resposta a emergências, manutenção industrial, educação, atrações para visitantes, prototipagem e design de novos produtos. É sobre experiências de entretenimento esportivo de sentido completo – e sobre fisioterapia, bem-estar e exercícios. Trata-se de aumentar o que está ao seu redor com informações que você não poderia reunir de outra forma.

Na melhor das hipóteses, o AR deve ser sobre a construção de modelos digitais para qualquer processo imaginável do mundo real, para que você possa alterar os parâmetros nesse mundo virtual enquanto descobre como melhorar os resultados no mundo real. Trata-se de configurar esses mundos virtuais automatizados para trabalhar para você, aumentando seus recursos.

Estes são os “gêmeos digitais”.

Em que mundo você vai viver?

Vários metaversos existirão. Mas será a Apple que trabalhará para criar uma realidade digital que encontre as pessoas onde elas estão, não onde ela quer que estejam. Os 14.000 aplicativos ARKit já na App Store fornecem um vislumbre de onde estamos indo.

Enquanto isso, Meta está visitando legisladores conservadores e organizações libertárias para convencê-los de que sua visão para o metaverso não é má. Do outro lado da divisão política, a deputada Alexandria Ocasio Cortez (D-NY) não parece convencida.

“O foco da Apple está no aqui e agora, com a empresa se recusando a ser pega no hype do metaverso”, disse recentemente Emilio Campa, Analista da GlobalData.

“Rivais como o Meta (antigo Facebook) estão focados em construir o ‘metaverso de amanhã’, mas isso corre o risco de confundir os consumidores. A Apple sabe como as pessoas usam a tecnologia hoje, e seu silêncio no metaverso não deve ser interpretado como ignorância. A Apple está bem posicionada para lucrar com seus softwares e plataformas estabelecidos, quando o metaverso começar a se unir”.

Quando se trata do metaverso, a Apple está em posição de esperar até que todos os outros tenham tentado, e então entrar e oferecer sua própria visão inovadora.

Ou, como Ive uma vez também disse: “’diferente’ e ‘novo’ é relativamente fácil. Fazer algo que é genuinamente melhor é muito difícil”.

O metaverso e o futuro da educação no Brasil

Tendência pode revolucionar métodos de ensino e aprendizagem, aumentando níveis de engajamento e reduzindo abandono de estudantes

Metaverso já era um assunto debatido entre empresas e fãs de tecnologia, mas o termo decolou e se tornou tema em outubro do ano passado, quando Mark Zuckerberg anunciou a mudança de posicionamento da empresa Facebook, que passou a se chamar Meta e que investiria US$ 10 bilhões na popularização do metaverso. Desde então, o conceito vem movimentando o ambiente de negócios global a partir de suas possibilidades que incluem a quebra, de modo definitivo, das barreiras entre o mundo físico e virtual. Nas palavras do próprio Zuckerberg, o metaverso será o “próximo capítulo da internet”.

Mas quais os reais impactos dessa tendência para a economia e, especialmente, para o setor da educação?

Antes de tudo, é interessante expor uma breve definição sobre o termo que, apesar de bastante discutido nos últimos meses, ainda gera dúvidas no mercado. O termo surgiu pela primeira vez no romance de ficção científica Snow Crash, de 1992, que falava da criação de um universo paralelo a partir da informática. Saindo do mundo da fantasia, de modo objetivo, o metaverso é uma tecnologia que combina realidade aumentada e virtual para a criação de ambientes digitais compartilhados e imersivos, nos quais podemos recriar experiências físicas em um ecossistema online e coletivo.

Além disso, pensando ainda na infraestrutura tecnológica dessa tendência, o metaverso pode ser experienciado a partir de diferentes soluções baseadas em IoT (Internet das Coisas) e inteligência artificial que ampliam as possibilidades da transmissão de dados e da criação de espaços digitais híbridos, os quais espelham o mundo físico nesse novo capítulo da internet e da digitalização das atividades humanas.

Leia também: Gartner: 30% das organizações terão produtos e serviços para o metaverso até 2026

Em suma: estamos vivendo, literalmente, o desenho de uma nova perspectiva omnichannel que deve trazer mudanças profundas nas relações econômicas e sociais ao longo dos próximos anos, tudo com o objetivo de que se reduza o espaço entre o ambiente físico e virtual e que se criem experiências de interação humana.

Diante de objetivos tão ambiciosos, não é por acaso que o metaverso atrai a atenção das mais de grandes empresas dos mais diversos segmentos. Do próprio Facebook a Adidas; do Itaú e da Samsung a varejista sueca H&M. Em termos globais, o metaverso movimentou, já em 2020, US$ 47,6 bilhões em investimentos – valor que deve chegar a mais de US$ 828,9 bilhões até o fim de 2028, segundo projeção da consultoria Emergen Research, que destacou os segmentos de moda, mídia, entretenimento, aeroespacial, defesa e educação como os propulsores desses crescimentos. A Bloomberg, aliás, tem uma leitura ainda mais arrojada, apontando o metaverso como uma oportunidade de mercado que, até o fim de 2024, deve girar em torno de US$ 800 bilhões.

E por falar em educação, sem dúvidas, estamos diante de uma tendência que pode revolucionar os métodos de ensino e aprendizagem, aumentando os níveis de engajamento e, inclusive, reduzindo o potencial abandono de estudantes, sobretudo no ensino superior.

Sobre esse ponto, segundo estatísticas coletadas pela ABRES (Associação Brasileira de Estágios), apenas 36% dos alunos que ingressam no ensino superior acabam se formando – e, dentre os motivos, além da questão financeira que, certamente, segue como um entrave para muitas famílias, há também a questão da falta de motivação e proximidade com os conteúdos oferecidos. Em contrapartida, o número de estudantes matriculados no ensino EaD aumenta a cada ano, pois o modelo, além de oferecer uma maior flexibilidade, diminui custos para os estudantes.

Agora imaginemos um contexto em que o EaD possa se beneficiar de processos de ensino e aprendizagem mais imersivos, dinâmicos e que aumentam as possibilidades de interação dos alunos com outras realidades. Esse é um dos benefícios que o metaverso pode trazer para a educação. O potencial do metaverso, de fato, é quase ilimitado e chegaremos longe em breve, com aulas, por exemplo, sobre a Roma Antiga em um ambiente virtual que imite essa realidade ou uma excursão à sede do Google com uma turma de pós-graduação.

A tecnologia, vale salientar, é determinante para a própria transformação de modelos de ensino que, há décadas, seguem engessados no Brasil, e para a formação de profissionais e cidadãos mais preparados para o futuro. Vale frisar que países que investem no uso de tecnologia no ensino apresentam baixíssimos índices de evasão no ensino superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, cerca de 70% da população entre 25 e 34 anos tem ensino superior. Seguida por mais de 50% no Japão e Canadá, ambos referência em uso da tecnologia em educação.

Há ainda outros exemplos que podemos citar. Um artigo de novembro do ano passado publicado pela Cambridge University Press ressalta o potencial do metaverso e do uso de realidade virtual na aceleração do aprendizado de idiomas. Já um estudo científico da Honam University, na Coréia do Sul, destacou as possibilidades do metaverso no estudo de anatomia e aulas de medicina, além de citar o exemplo de um hospital coreano que desenvolveu uma plataforma para cirurgias na coluna utilizando realidade aumentada (uma das bases tecnológicas do metaverso). Finalmente, a EuroNews reforçou, em matéria de janeiro deste ano, as possibilidades para o rompimento de fronteiras geográficas e temporais, com visitas guiadas para locais como a Casa Branca (ou a própria Roma Antiga, como no exemplo que comento acima).

Além disso, vale reforçar os aspectos de uma maior acessibilidade, redução de custos, desenvolvimento de habilidades para o século XXI (incluindo os soft skills de socialização, pensamento criativo, colaboração e capacidade de assumir tarefas múltiplas) e todo o engajamento que se ganha com ambientes mais imersivos e dinâmicos de aprendizagem.

Obviamente, pensando no Brasil, todo esse movimento exige um processo gradativo de formação e familiarização de professores e alunos com novas tecnologias que, de modo mais amplo, ainda precisam quebrar as resistências de um sistema educacional tradicionalista. O lado positivo é que já começamos a ver ecos dessa transformação ocorrendo no país. Dentre outros pontos, já temos exemplos de escolas de pós-graduação aplicando o metaverso para o treinamento de habilidades comportamentais e em um processo de aproximação do corpo docente e discente com soluções de realidade virtual, aumentada e outras tecnologias emergentes.

São os primeiros passos de uma longa caminhada que, para avançar em escala nacional, precisa de incentivo público e da mudança de mentalidades na iniciativa privada, de modo que a tecnologia se democratize e o país avance na construção de seu futuro. O fato é que o metaverso veio para ficar e o que vemos hoje é só o começo de uma profunda transformação que nos proporcionará novas experiências, desafios e oportunidades em um futuro que já começa a ser construído.

* Otello Bertolozzi Neto é cofundador e CEO da Galícia Educação

 

Kaspersky analisa novo aplicativo de reconhecimento facial

Apesar de os brasileiros estarem mais preocupados com sua privacidade nos últimos tempos, usuários precisam tomar cuidado com permissões de novos apps.

Praticamente um ano após o retorno da febre do FaceApp e a hashtag faceappchallenge, um novo aplicativo bombou nas redes sociais no último fim de semana: o Voilá Al Artist, que permite que as pessoas transformem suas selfies em desenhos 3D. Com o app, retornaram também alguns questionamentos sobre a privacidade online e o uso da tecnologia de reconhecimento facial.

Ao analisar os termos de privacidade do Voilá Al Artist, os especialistas da Kaspersky apontam a cláusula que diz que as fotos enviadas para o aplicativo passam a ser de propriedade da empresa. É neste ponto que os especialistas se perguntam: quais usos a empresa dará para essas imagens? Um indício positivo é que o app tem seu próprio modelo de monetização – com propagandas e ofertas pagas dentro da aplicação -, isto já é um indício que o interesse comercial (vendas das fotos coletadas) não seja o objetivo principal.

Encare o reconhecimento facial como uma senha – e não saia utilizando esta opção em todos os lugares

Desta forma, os especialistas da Kaspersky acreditam que as imagens devem servir para treinar tecnologias de Inteligências Artificiais e de reconhecimento facial – como ocorreu nos últimos anos com o FaceApp. “Desde o surgimento da internet já se falava em colaboração online e o isolamento social nos fez ficar ainda mais conectados. Acredito que este tipo de situação será cada vez mais comum e pode ser feita sem problemas, mas há algumas questões de segurança e privacidade que devem ser levadas em consideração, como a transparência no uso dos dados e a responsabilidade no processamento e armazenamento das informações pessoais”, alerta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.

Um risco que as pessoas precisam avaliar é o uso do reconhecimento facial no lugar de senhas (autenticação) – seja no desbloqueio do celular ou ao acessar o Internet Banking. Uma empresa dificilmente usaria as imagens para algo malicioso, como burlar uma autenticação, porém estes bancos de dados de imagens podem vir a ser alvos de ciberataques no futuro e aqui Assolini destaca o segundo risco: o processamento e armazenamento de informações pessoais.

“É importante lembrar que esses dados estão armazenados em servidores de terceiros e são processados na nuvem. Uma vez que as imagens passam a ser da empresa, é ela que tem a responsabilidade de protegê-las e garantir que cibercriminosos não terão acesso ao banco de dados”, acrescenta o analista.

Sobre o comportamento dos internautas, Assolini afirma que os brasileiros estão cada vez mais preocupados com sua privacidade online. Uma pesquisa da Kaspersky de 2019 apontava que mais de 60% dos internautas no Brasil não lia os termos de privacidade dos apps e nem pensava como os seus dados poderiam ser utilizados.

No entanto, a recente pesquisa “Infodemia e os impactos na vida digital” (2021) mostra que este número caiu para 22%. “O fato de o brasileiro estar mais consciente com sua privacidade digital é uma ótima notícia e constatar que o excesso de informações não gerou impactos negativos é melhor ainda”, celebra Assolini.

Para assegurar uma diversão online tranquila, a Kaspersky relembra algumas dicas de segurança básicas:

Antes de baixar um app, verifique quem é o desenvolvedor. Apps falsos normalmente usam nomes de pessoas ou nomes falsos de empresas.

Sempre baixe o app nas lojas oficiais, pois estes passam por uma checagem que diminui as chances de encontrar programas maliciosos.

Leia o termo de privacidade e as permissões no processo de instalação para saber quais informações o app terá acesso. Tome uma decisão consciente.

Encare o reconhecimento facial como uma senha – e não saia utilizando esta opção em todos os lugares.

Telemedicina a crescer

A pandemia levou-nos a uma utilização e dependência das novas tecnologias sem precedentes.

A inovação nos cuidados de saúde, por exemplo, foi intensamente escrutinada neste GITEX, onde ficámos a conhecer melhor a telemedicina.

Shamim Nabuuma Kalilsa lidera o Chil AI Lab, uma empresa médica especializada em oncologia, e explicou-nos ter havido “um aumento de serviços de telemedicina porque antes as pessoas tinham de se deslocar aos hospitais, marcar consultas com os médicos e realiza-las em presença, mas com os confinamentos teve de se adotar esta tecnologia de consultas à distância”.

“É uma mudança e as pessoas estão a adaptar-se”, garantiu-nos Shamim Nabuuma Kalilsa.

Ficámos também a conhecer neste GITEX 2020 as propostas da Etisalat, uma empresa de telecomunicações dos Emirados Árabes Unidos com um departamento dedicado à monitorização da saúde à distância.

O estratega clínico Prateek Sardana mostrou-nos “uma solução de saúde interligada a casa” na forma de “uma plataforma de dados orquestrados que recolhe informação de diversos sensores existentes pela casa e os integra em algumas das soluções mais inovadoras como a telemedicina.”

Prateek deu-nos os exemplos de um glicosímetro, que “capta os valores de açucar no sangue e os transmite depois em tempo real para o painel da plataforma”, e um oxímetro de pulso, que “mede a saturação de oxigénio no sangue e fornece dados muitos relevantes nestes tempos de Covid”, salienta.

O estratega da Etisalat acrescenta que os dados recolhidos pelos sensores existentes na casa do paciente são depois “integrados no sistema de registo médico eletrónico de um hospital”. “Se mostrar um alerta, por exemplo de um ritmo cardíaco irregular, o médico pode convocar esse paciente para uma consulta em presença ou até chamar uma ambulância”, explicou Prateek Sardana.

Algumas das inovações que aqui descobrimos podem salvar vidas, mas há outras que não devem chegar às mãos erradas.

Pablo Holman diz que o mais preocupante “são as decisões humanas”. “Cabe a cada um de nós decidir o que é importante. Temos de ser muito claros nos nossos princípios. O que é que nos preocupa? Que mundo queremos? Que tecnologias nos podem ajudar a cria-lo?”, lançou o informático, que também fez fama como “pirata” na rede global.

Algumas das mais recentes inovações na bioengenharia, da manipulação genética ou da cibersegurança estiveram em destaque no GITEX 2020, a 40.ª edição da Exposição de Informação e Tecnologia do Golfo arábico.

A mostra decorreu no Dubai, foi uma das poucas feiras de tecnologia a abrir portas este ano e conta com mais de 1200 expositores oriundos de pelo menos 60 países.

Uma das empresas presentes foi a Engineered Arts, do Reino Unido, especializada em robótica e inteligência artificial. Apresentaram-se com um grupo de robôs humanoides, os “Mesmer”.

O enviado especial da Euronews teve oportunidade de interagir com um destes humanoides desenhados para perceber a linguagem corporal e até o estado de espírito de uma pessoa.

“Jen”, como se chama o robô que interagiu com James O’Hagan, revelou “fascinantes poderes de interação”, como os definiu o nosso jornalista.

Presentes também neste GITEX 2020 estiveram alguns conhecidos especialistas em cibersegurança, no painel de oradores.

 Um deles, Pablos Holman, já ajudou a construir naves espaciais, inventou uma máquina para desfazer furacões, desenvolve criptomoedas há mais de vinte anos e também falou com a Euronews.

Outro dos oradores na edição deste ano do GITEX foi Brian Seely. O antigo fuzileiro transformado em “pirata” informático considerado herói pelas principais agências de segurança dos Estados Unidos, o FBI e a CIA, falou-nos do aumento das vigarices pela Internet depois de as pessoas terem sido obrigadas a passar mais tempo em casa e muitas a perder rendimentos.

” A engenharia social, o roubo de dados privados e a identificação de utilizadores para enganar tem aumentado muito. Os pedidos de resgate estão a agravar-se e é mais difícil proteger as empresas quando os empregados estão espalhados por todo o lado e todos a trabalhar em VPN (n.: redes privadas virtuais )”, explicou-nos Brian Seely.

O antigo fuzileiro acrescentou haver “muito menos interação, comunicação e gestão central porque já ninguém está centralizado”. “A fronteira das empresas já quase não existe”, alerta.

Euronews2020

PoE é essencial para as redes do futuro e a expansão da IoT

PoE é essencial para as redes do futuro e a expansão da IoT – INFOR CHANNEL – O ponto de encontro da comunidade de TI

Graças às demandas da era da internet das coisas, o mercado de Power over Ethernet triplicará mundialmente até 2025, de acordo com a consultoria Grand View Research.

Nossa realidade evoluiu e, com ela, a forma como interagimos e trabalhamos. Isso se deve em grande parte ao impacto das novas soluções tecnológicas. Hoje temos um boom no uso de dispositivos de IoT (internet das coisas, da sigla em inglês), que possuem sensores, automatizam processos e prometem inovar nossos ambientes sociais e de trabalho. Para se adaptar e aproveitar ao máximo essa tecnologia, é necessário ter uma infraestrutura pronta para atender às suas necessidades, permitindo um controle preciso e alimentação remota, como redes PoE (Power over Ethernet).

Vemos cada vez mais dispositivos de IoT em todos os lugares, desde assistentes de voz, câmeras de segurança, sistemas de iluminação, pontos de acesso wireless (APs), entre muitos outros. E, no futuro, a maioria dos dispositivos com os quais interagimos possuirá tecnologia IoT. De acordo com as previsões da consultoria IDC, até 2025, 75% dos dispositivos no mundo estarão conectados à internet das coisas, o que representa mais de 55 bilhões de dispositivos.

Para estarmos preparados diante desse cenário, é preciso garantir as duas necessidades básicas dos dispositivos IoT: uma alimentação elétrica de pelo menos 30W (na maioria dos casos) e uma conexão à Internet que garanta estabilidade e cobertura para o tráfego de dados. Para satisfazer essas necessidades, a infraestrutura onde o dispositivo IoT estará localizado deve permitir sua conexão à rede de forma simples, além de fornecer uma fonte elétrica próxima. E muitos de nós sabemos que este ambiente não foi considerado no planejamento da maioria das redes atuais.

É nesse ponto que as redes PoE demonstram sua superioridade sobre outros modelos. O Power over Ethernet consiste basicamente na transmissão de dados e energia por meio de um único cabo. Esta solução elimina a necessidade de uma rede elétrica paralela e de uma arquitetura de cabeamento complexa, concentrando tudo no mesmo cabo.

A simplicidade na hora da instalação dessa tecnologia facilita o controle e a manutenção, além de que, no final das contas, um cabo tem um custo menor do que dois, o que o torna uma opção atrativa para edifícios inteligentes e empresas que precisam de uma rede com ótimo suporte para seus dispositivos IoT. É por isso que a consultoria Grand View Research estima que até 2025 o mercado global de PoE triplicará, atingindo US$ 3,77 bilhões.

Por outro lado, a sofisticação das tecnologias de IoT tem levado a exigir cada vez mais energia e uma conexão mais poderosa para garantir comunicação eficaz com outros dispositivos. Diante disso, uma das maiores vantagens do PoE é a escalabilidade e o desenvolvimento que tem em paridade com os dispositivos de internet das coisas. Atualmente existem instalações PoE capazes de fornecer até 90W de potência com base no padrão IEEE 802.3bt, o que garante uma rede com maior desempenho e eficiência em instalações comerciais e industriais.

A explosão da IoT encontra seu aliado ideal no PoE, simplificando a instalação e a manutenção dos dispositivos, além da economia de recursos. Por isso, o conjunto também busca facilitar a transição para cidades inteligentes, que utilizam a tecnologia de extensores de PoE para fornecer energia e conectividade a locais cada vez mais remotos, sem comprometer a estabilidade dos dispositivos ou da rede.

No entanto, essa tecnologia também apresenta alguns desafios, como por exemplo, gerenciamento de dispositivos e rede. Para isso, existem soluções adequadas de gerenciamento de data center que fazem com que o departamento de TI das organizações obtenha mais valor de suas redes. Essas ferramentas oferecem monitoramento da variável PoE nos switches e dispositivos terminais, permitindo até mesmo rastrear sua localização, proporcionando visibilidade de onde seus serviços podem ser implantados e fornecendo gerenciamento exclusivo com base em normas.

Por este motivo, é imprescindível o desenvolvimento contínuo de redes e cabeamento estruturado que se adaptem às necessidades atuais e que tenham como referência novas tendências e possíveis eventualidades para se adaptarem a elas. Assim, com soluções como o Sistema de Cabo de Fibra Óptica Energizado, que pode ajudar a estender a cobertura de sua rede e resolver problemas de acesso à energia, junto com switches e cabeamento CAT 6A, é necessário a busca constantemente pela melhoria na experiência de todos os usuários.

À medida que avançamos no desenvolvimento da internet das coisas, avançamos também no desenvolvimento de ferramentas que possam agilizar sua adoção, implantação e administração, tornando sua gestão mais amigável para os usuários. Tudo isso tendo como objetivo um futuro no qual todos os tipos de organizações possam utilizar a IoT, que promete revolucionar a forma como vemos as redes e nossa interação com elas.

Ed Solis, vice-presidente da CommScope para a área de Enterprise para as regiões da América Latina e Caribe

Mito ou Fato: Desplugar aparelhos não usados economiza energia

Aparelhos em espera consomem, sim, energia. Mas será que tanto quanto há alguns anos?

Todo mundo tem na família alguém que costuma diligentemente desplugar da tomada os aparelhos elétricos que não estão em uso. Para alguns, o motivo é a segurança: medo de que um curto-circuito possa causar um incêndio, por exemplo. Para outros, a economia é a principal razão. Afinal, todos aqueles LEDs e relógios iluminados devem consumir energia, certo?

O U.S. Consumer Product Safety Commission (CPSC), órgão do governo dos EUA responsável pela segurança dos produtos disponíveis aos consumidores, recomenda sim que os aparelhos que não estão em uso sejam retirados da tomada, já que um aparelho desplugado não pode causar um incêndio ou dar choque em alguém.

Porém, muito mais importante para a segurança é não danificar os cabos de força (incluindo cabos USB) ou plugar um aparelho a uma tomada com mal-contato ou danificada. Sabe aquela tomada que solta faísca sempre que você pluga ou despluga um aparelho? Então, é ali que mora o perigo.

Quanto à economia, aparelhos que ficam em espera (stand-by), como DVD Players, fornos de micro-ondas, decodificadores de TV a cabo, consoles de videogame e mesmo computadores consomem, sim, energia quando não estão em uso.

Porém, uma combinação de pressão por parte dos consumidores, regulamentação governamental e avanços na tecnologia fez a situação mudar nos últimos anos. Segundo o Dr. Alan Meier, cientista no Lawrence Berkeley National Laboratory nos EUA, “em todos os produtos vimos uma redução dramática no consumo de energia em espera”.

A mudança mais importante foi nas fontes de alimentação, onde avanços nas últimas duas décadas as tornaram muito mais eficientes e cada vez menores. Em algumas categorias de aparelhos a redução no consumo em espera chegou a 90%.

Ou seja, deixar os aparelhos plugados à tomada não fará grande diferença no consumo, e certamente há coisas mais produtivas para fazer com seu tempo do que ficar caçando tomadas pela casa.

Fonte: USA Today

Processador ARM: o que é e onde encontrar?

Intel e AMD são as duas maiores fabricantes de CPUs para computadores de mesa, com seus modelos topo de linha despontando entre os melhores desempenhos. Porém, temos um novo jogador entrando na disputa: o processador ARM!

Mesmo não sendo tão conhecido, se você possui um celular Android ou um iPhone, as chances de estar utilizando CPUs desse tipo são grandes.

Neste post, entenda o que é um processador ARM e por que ele pode revolucionar os computadores e notebooks. Confira!

O que é um processador ARM?

Na verdade, o termo “processador ARM” se refere a um tipo de CPU, desenvolvido por uma empresa chamada ARM.

Trata-se de uma empresa britânica, que cria os designs dos núcleos de processamento e vende para outras fabricantes, como Apple e Microsoft, que os utilizam para desenvolver suas próprias CPUs.

A principal vantagem desse processo é que, ao invés de comprar um processador pronto, como um Intel Core i5, e depois criar o software compatível com esse chip, a fabricante consegue desenvolver também o chip.

Isso faz com que seja possível criar programas que aproveitam melhor o hardware que os opera, que também será adequado às necessidades específicas de cada produto.

As principais características de um processador ARM

Os processadores ARM funcionam de forma diferente, quando comparados às CPUs tradicionais, chips da Intel e AMD. Como característica principal, possuem conjuntos de instruções complexas, capazes de realizar tarefas pesadas com facilidade.

Conhecidos como x86, esses processadores, em contrapartida, exigem mais energia para funcionarem, além de gerarem uma quantidade considerável de calor. É comum, por exemplo, verificarmos a presença de coolers em CPUs de desktop.

Esse tipo de tecnologia, que vem sendo trabalhado há muito tempo, é ótimo para computadores de mesa, que não precisam se preocupar com excesso de calor ou consumo de energia.

Por outro lado, um processador ARM utiliza uma arquitetura de instruções reduzida, com menor poder de processamento, a princípio. O foco dessas CPUs é justamente reduzir o consumo de energia e a geração de calor.

Eles são ótimos para dispositivos móveis, nos quais não é necessário ter tanto poder de processamento. A prioridade é a eficiência da bateria e temperaturas de funcionamento baixas (ninguém gosta de um celular quente na mão).

Onde é possível encontrar um processador ARM?

As empresas mais famosas por utilizarem a tecnologia do processador ARM são Apple e Qualcomm. A primeira possui os modelos de chips A, presente nos iPhones e iPads, enquanto a última desenvolve os processadores da série Snapdragon, presentes em muitos celulares Android topo de linha.

Nos últimos anos, vivenciamos um aumento na produção de celulares e outros acessórios inteligentes, como relógios inteligentes – smartwatches – e assistentes domésticos, como Amazon Echo, Google Home e Apple HomePod.

Tudo isso contribuiu para a popularidade dessa tecnologia, mas estamos chegando em um momento interessante da história das CPUs, pois os processadores ARM, cada vez mais, estão crescendo em poder de processamento.

Acessórios inteligentes, com telas menores e softwares menos exigentes, aproveitam-se da arquitetura dos processadores ARM para economia de bateria.

Pessoa utilizando um smartwatch (relógio inteligente).

Em 2017, os primeiros notebooks com processadores Snapdragon foram lançados, com promessas de autonomia de bateria próxima de 25 horas de uso e performance se aproximando das CPUs tradicionais da Intel.

A tendência tecnológica de notebooks que se convertem em tablets, separando-se dos teclados, também contribuiu para a adoção da CPU ARM.

Outro indício de que a tecnologia do processador ARM está em evolução são os chips de celulares da Apple. A cada lançamento, eles se demonstram mais poderosos, mesmo com aparelhos sem as maiores quantidades de núcleos ou memória RAM.

Portanto, é possível que estejamos diante de uma mudança grande no padrão de CPUs para notebooks, que também se beneficiam de maior eficiência de bateria e temperaturas mais baixas de operação.

 

Ataques ransomware: está cada vez pior! Saiba como diminuir os riscos

Um ataque de ransomware acontece quando um software mal-intencionado é instalado em uma estação de trabalho ou servidor, com o objetivo de criptografar os dados armazenados, fazendo com que eles se tornem inacessíveis para, então, cobrar para que eles possam ser recuperados.

O Brasil é o país que mais sofre com ransomwares na América Latina, sendo o segundo colocado do mundo no número de ataques do tipo ransomware. De acordo com a Trend Micro, entre 2016 e 2018, o total de ataques ransomware identificados no mundo foi de 1,8 bilhão. No país, a quantidade de ataques chega em torno de 10,75% das ameaças, atrás apenas dos Estados Unidos, que representam 11,05%.

O número de ataques por ransomwares continua crescendo e, com isso, a perda de dados importantes pode trazer prejuízos irreparáveis para os negócios. Sendo assim, é muito importante tomar medidas para prevenir o problema. Veja a seguir algumas ações estratégicas para evitar ataques desse tipo e manter os dados da empresa sempre seguros! Vamos lá?

Antivírus

Ter um antivírus instalado na máquina e mantê-lo sempre atualizado é o primeiro passo para prevenir um possível ataque de ransomware. Isso acontece por que uma boa proteção de endpoint é essencial para manter todos os dispositivos e servidores da empresa seguros, já que é capaz de detectar possíveis ameaças e bloquear arquivos infectados antes que eles causem maiores problemas.

Não se esqueça de que uma das principais formas de disseminação de ransomwares é por meio de arquivos anexos recebidos por e-mail. Então, também é importante ter uma boa ferramenta antispam.

Segmentação da rede

A segmentação de rede é uma estratégia de segurança na qual a rede da empresa é dividida em seções, onde a comunicação entre elas é controlada, de modo que os colaboradores tenham acesso somente a determinada parte dela que seja necessária para a execução de seu trabalho, como por exemplo a rede de usuários, servidores, Wi-Fi, entre outros.

Ao se instalar em um dispositivo, o ransomware é capaz de se alastrar pela rede e contaminar os outros equipamentos que também estão conectados a ela. Porém, a rede segmentada dificulta a disseminação do ransomware, já que ele não poderá afetar seções da rede diferentes daquela na qual se encontra o dispositivo onde o ataque teve início.

Análise de vulnerabilidade

Ao fazer uma análise de vulnerabilidade de sua rede, é possível identificar quais são os seus riscos atuais e quais medidas podem ser tomadas para evitar que eles tragam prejuízos para o negócio. Corrigindo as falhas de segurança encontradas, os dispositivos da empresa ficam menos suscetíveis a ameaças como um ataque de ransomware.

Políticas de segurança

Uma política de segurança da informação define normas e regulamentações para garantir a proteção dos dados da empresa. Com ela, é possível determinar níveis de acesso à informação pelos colaboradores, procedimentos de segurança para o uso dos dispositivos e funcionamento do acesso à rede, entre outras regras importantes para evitar que as informações do negócio caiam em mãos erradas. Dessa forma, os riscos de ataques cibernéticos, como os ransomwares, são diminuídos.

Backup

Os backups são uma boa opção para lidar com os problemas causados por ransomwares, já que eles permitem recuperar todos os dados importantes para o negócio após o ataque. Para que o sistema da empresa volte a operar exatamente da mesma forma que se encontrava antes do ataque e para ter a certeza de que nenhum dado foi perdido, é necessário que o backup esteja sempre atualizado.

Entretanto, é importante ressaltar que o backup não é uma ação proativa, ou seja, não é capaz de prevenir os ataques. Seu papel é o de controlar o problema depois que ele já ocorreu e minimizar os seus danos.

Infelizmente, os cibercriminosos estão sempre buscando novas formas de potencializar a eficiência dos ataques e aumentar seu alcance. Portanto, é importante obter uma consultoria especializada para instruir sobre as melhores práticas de segurança. Isso vai diminuir os riscos de um ataque de ransomware e orientar você e toda a sua equipe sobre a melhor forma de implementá-las na empresa.

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