Experiências imersivas (RA, RV, Realidade Mista)

A empresa de pesquisa Gartner espera que no próximo ano a Realidade Aumentada (RA), a Realidade Virtual (RV) e a Realidade Mista – que combina aspectos das outras duas – serão usadas por 20% das grandes empresas.

“As experiências imersivas através do uso de HMDs ( head-mounted displays) continuarão a melhorar a um ritmo acelerado”, diz Lewis Richards, diretor do Leading Edge Forum. “Todos os principais jogadores estão em uma corrida para fornecer ferramentas de consumo que irão construir ecossistemas em tono de plataformas”. O Gartner prevê que a HMDs criará US$ 72 bilhões em receita para os dispositivos, sozinhos.

Bill Bodin, CTO da Kony, explica casos de uso da Realidade Aumentada em uma variedade de indústrias. “No varejo, aumentamos prateleiras e produtos em tempo real”, diz ele. “Em manutenção, reparo e muitas aplicações industriais, criamos sobreposições informacionais em equipamentos mecânicos ou elétricos, colocando métricas chave de instrumentação diretamente nas mãos das pessoas que atendem a área. Para os aeroportos, criamos displays virtuais, personalizados para o viajante. Nos bancos, usamos a tecnologia para direcionar os clientes para áreas de serviço chave e mostrar dinamicamente os nomes e áreas de especialidade da equipe. Para aqueles que dão suporte a  equipamentos bancários, como caixas eletrônicos, fornecemos visões de falhas periféricas internas e fornecemos referências seguras de reparo adaptadas precisamente ao problema”.

O Gartner prevê que a Realidade Aumentada superará o uso comercial da Realidade Virtual. “A tecnologia evoluirá de projetos-piloto com crescimento modesto para modelos de negócios sustentáveis, maturidade do mercado e disponibilidade global”, afirma a empresa. “O envio de tecnologia em 2020 será marcadamente diferente do que hoje em dia”.

 

Vem aí mais um app de mensagens do Google

O Google está preparando mais um aplicativo de mensagens para o Android. De acordo com o The Verge, o Chat vai ser um serviço de troca de mensagens baseado em um sistema que foi criado para substituir o SMS.

Ele vai representar mais uma tentativa do Google de entrar com força no mundo das mensagens. Enquanto apps como WhatsApp, Messenger e Telegram dominam as conversas online, o Google não consegue ter uma participação significativa nesse mercado. No passado, o Hangouts tentou competir com outros apps e fracassou. Mais recentemente, o Google investiu no Allo, que não caiu nas graças do público.

A nova investida é, na verdade, uma tentativa de mudar a forma como as pessoas conversam na internet. O Chat vai usar a tecnologia Rich Communication Services (RCS), uma versão mais moderna das mensagens SMS. Com ela, além de texto é possível também enviar conteúdo multimídia, criar grupos de mensagens com diversos membros e também trocar emojis, além de receber confirmação de leitura, indicador de digitação e mais recursos de aplicações modernas de mensagens.

Ele vai existir dentro do Android Mensagens, o aplicativo padrão do sistema móvel para troca de mensagens SMS. Quando começar a funcionar em algum momento deste ano, o Chat vai servir como principal protocolo de mensagens no Android, e as mensagens enviadas por ele vão consumir o plano de dados do usuário, e não o pacote de mensagens SMS. Quando a conversa for feita com alguém que não usa RCS, a mensagem vai ser enviada como um SMS convencional.

Por ter sido idealizado como um sucessor do SMS, o RCS depende das operadoras para funcionar. O Google diz que já fechou parceria com 55 espalhadas pelo mundo para uso da tecnologia – a empresa chegou a anunciar o início das operações da tecnologia no Brasil no fim do ano passado.

Uma grande desvantagem do novo protocolo em relação a apps convencionais como o WhatsApp é que as mensagens trocadas por RCS não são criptografadas – o que significa que é possível bisbilhotar o conteúdo delas com mais facilidade do que outros serviços.

Como consequência do lançamento de mais um app de mensagens, o Google vai interromper o desenvolvimento do Allo. Lançado em 2016 com o Google Assistente integrado, o serviço não conseguiu ganhar popularidade. Grande parte da equipe responsável pelo Allo agora vai trabalhar no aprimoramento do Android Mensagens.

Estudo global da Deloitte prevê crescimento no uso de machine learning

Em sua 17ª edição, o estudo global “Previsões em Tecnologia, Mídia e Telecomunicação” – TMT Predictions 2018, realizado pela Deloitte, projeta grandes avanços em machine learning (ou aprendizado de máquina) para as empresas, no interesse dos consumidores por assinaturas de conteúdos digitais (como streaming de vídeos, por exemplo) e a consolidação do atual domínio do smartphone entre as soluções tecnológicas móveis mais desejadas.

O levantamento deste ano indica que, até o final de 2018, as empresas provavelmente duplicarão o uso de recursos que possibilitam machine learning – tecnologia capaz de fazer com que um dispositivo “aprenda”, registre e implemente facilidades de operação a partir da análise dos hábitos de seus usuários.

Uma das áreas-chaves que a Deloitte acredita tender a fomentar o uso intensivo de machine learning pelas organizações – tornando o processo de desenvolvimento mais fácil, barato e rápido – é o avanço nos novos chips. Esses processadores devem ampliar o uso de aprendizado de máquina, permitindo que os sistemas gastem menos energia e, ao mesmo tempo, se tornem mais responsivos, flexíveis e com maior capacidade de processamento.

“Essas inovações tecnológicas estão transformando o ambiente nas empresas. A adoção do machine learning está pronta para crescer e revolucionar o modo como são realizadas tarefas simples, ou até as mais complexas, no ambiente corporativo”, afirma Marcia Ogawa, sócia-líder de Tecnologia, Mídia e Telecomunicação da Deloitte Brasil.

Conteúdo ao vivo em um mundo online

O estudo inclui também uma série de previsões a respeito da tendência de comportamento dos consumidores. A consultoria prevê que transmissões e eventos ao vivo gerarão a seus provedores mais de US$ 545 bilhões em receitas diretas em 2018. Apesar da tendência de as pessoas consumirem conteúdos on demand (ou sob demanda) e assistirem a eventos gravados, o consumo de programação ao vivo também vem evoluindo. E, em muitos casos, o desempenho do conteúdo ao vivo vem se tornando mais produtivo e lucrativo para o mercado digital.

Ao indicar uma crescente disposição dos consumidores de pagar por conteúdo digital, o estudo também aponta que, até o final de 2018, 50% dos adultos em países desenvolvidos terão pelo menos duas assinaturas de conteúdos em mídias somente online e, ao final de 2020, a média terá dobrado para quatro unidades.

“O crescimento da onda digital ampliou o desejo e o interesse das pessoas por conteúdos, o que em 2018 deve representar meio trilhão de dólares a mais nos gastos com todas as formas de conteúdos ao vivo”, conclui Mark Casey, líder global do setor de Media & Entertainment da Deloitte

O futuro do smartphone

A predominância dos smartphones continua a se firmar. Até o final de 2023, espera-se que mais de 90% dos adultos em países desenvolvidos tenham um aparelho desse tipo, com destaque para o recorte que engloba 85% das pessoas entre 55 e 75 anos, geralmente as mais resistentes às novas tecnologias.

A Deloitte prevê que os consumidores interagirão com seus telefones, em média, 65 vezes por dia em 2023, um aumento de 20% em relação a 2018

Ao mesmo tempo, a consultoria calcula que 45% dos usuários adultos de smartphones globalmente e 65% daqueles entre 18 e 24 anos devem se considerar preocupados por estar usando demasiadamente seus telefones para certas atividades, e podem tentar limitar esse hábito já em 2018.

“Como os smartphones continuam a ser uma grande parte da vida profissional e pessoal dos usuários, encontramos uma tendência que conjuga mais equilíbrio e etiqueta, especialmente em relação a nossos hábitos pessoais, mesmo tendo em perspectiva que continuamos a experimentar cada vez mais oportunidades neste emocionante ecossistema móvel”, afirma Craig Wigginton, líder global do setor de Telecomunicações da Deloitte.

Outras tendências apontadas pelo estudo da Deloitte:

Realidade aumentada no ápice: De acordo com o estudo, mais de um bilhão de usuários de smartphones devem criar conteúdos de realidade aumentada (RA) pelo menos uma vez em 2018, com cerca de 300 milhões de pessoas fazendo isso mensalmente e dezenas de milhões, semanalmente.

Internet móvel dentro dos lares: Em 2018, a Deloitte prevê que cerca de 20% das pessoas na América do Norte deixarão de ter serviços de acesso à internet via cabo ou outras tecnologias hospedadas nas residências para passar a navegar pela internet apenas por meio das redes móveis de seus celulares. No entanto, esse número irá variar significativamente de país a país. No Brasil, por exemplo, quase um terço de todas as casas utilizarão apenas redes móveis para o acesso à internet, enquanto que em países europeus, somente 10% utilizarão esse método. Essas diferenças entre os países são consequência de uma série de fatores tecnológicos, econômicos e demográficos.

Um aumento em #adlergic: Enquanto três quartos dos norte-americanos utilizam pelo menos uma forma regular de adblocking, solução que bloqueia qualquer tipo de conteúdo de propaganda ou considerado impróprio, algo em torno de 10% compõem o grupo chamado de adlergic (ou alérgicos a anúncios), formado por pessoas que adotam quatro ou mais maneiras de bloquear anúncios para, de fato, impedir o recebimento desses materiais ao navegar pela internet. Pessoas jovens, de alto nível educacional, empregadas e que têm maiores rendimentos são as mais propensas a serem grandes adblockers (ou bloqueadores de anúncios). No Brasil, apesar de a utilização de recursos de adblocking ser menos intensa que nos Estados Unidos (equivalente a pouco mais da metade dos números norte-americanos, segundo o IAB – Interactive Advertising Bureau Brasil), essa prática vem crescendo.

Audiência de TV segue em queda, mas sem grandes transformações: O levantamento prevê que a audiência TV tradicional pelos jovens entre 18 e 24 anos diminuirá entre 5 e 15% ao ano nos EUA, Canadá e Reino Unido em 2018 e 2019. Esta taxa de declínio é similar à registrada nos últimos sete anos, e não dá sinais de que está piorando. Percebe-se que muitos elementos que tiravam a atenção dos jovens em relação à TV tradicional – como os smartphones, mídias sociais e pirataria de vídeo – estão atingindo um ponto de saturação.

Nos aviões, a conectividade decola: O estudo apontou que um bilhão de passageiros de aviões, ou um quarto de todas as pessoas que utilizam esse meio de transporte, devem demandar que os aviões sejam equipados com recursos de conectividade em voo (IFC – In-Flight Connectivity) em 2018. Trata-se de um potencial aumento de 20% em relação aos totais estimados em 2017, projetando uma receita de IFC próxima a US$ 1 bilhão no ano que vem. O custo ainda considerado alto (que pode chegar a algumas dezenas de reais, dependendo o tipo de acesso e do tempo de uso) é apontado como um complicador para o uso mais constante e intensivo desse tipo de tecnologia pelos usuários dos serviços de companhias aéreas no Brasil.

As ‘tecnologias do futuro’ já chegaram para facilitar a sua vida

Inteligência artificial e Blockchain são nomes que podem gelar a espinha de muita gente que vê em novas tecnologias ameaças para o seu futuro e emprego. No entanto, o que se vê é bem diferente disso: o avanço trazido por essas e outras ferramentas está ajudando a resolver problemas graves do mundo atual. É o que defendeu Luís Liguori, CTO da IBM Brasil, em palestra no Gartner Symposium/ITxpo 2017, grande evento da área de TI, realizado em São Paulo.

Durante a apresentação, o executivo da IBM destacou características-chave das máquinas cognitivas em relação a outras ferramentas. Em primeiro lugar, essa computação entende a linguagem natural e pode fazer análise semântica do que é dito ao invés de simplesmente usar os termos principais da frase. Além isso, a inteligência artificial gera e avalia as informações na hora e pode aprender e se adaptar a diferentes necessidades.

Com tais qualidades, a computação cognitiva já é usada por advogados para analisar e chegar mais rápido a respostas de ações; por chefs de cozinha ao calcular o preparo de alimentos; por montadoras de carros ao ligar os PCs de bordo a instrumento de telemetria; em tratores para ajudar na agricultura; entre outros. No Brasil, um exemplo de destaque é a área de oncologia, na qual médicos são empoderados com conhecimento gerado em todo o mundo sobre o tratamento do câncer.

Com tantas aplicações úteis da computação cognitiva, Luís Liguori destacou em sua palestra que prefere o termo “Inteligência aumentada” ao invés de “artificial”. Para o executivo, as novas ferramentas misturam a inteligência das máquinas/robôs à do ser humano, agregando valor ao trabalho.

Outra tecnologia que chega para facilitar a vida das pessoas é o blockchain, especialmente na área de segurança. A ideia é reunir informações dos usuários, como cadastros, em um único banco de dados confiável e atualizado, dando mais segurança a atividades como negócios e movimentações financeiras.

Imagine a situação: uma pessoa vive durante a sua juventude em uma cidade pequena, onde faz compras e abre uma conta no banco com o cadastro 1. Anos depois, a pessoa arruma o emprego e muda para uma cidade maior e abre uma nova conta em outro banco, gerando um segundo cadastro. Por fim, o indivíduo precisa se mudar de Estado e gera uma terceira versão do seu cadastro pessoal em outra instituição.

No modelo convencional, é provável que as três versões de cadastros feitos pelo indivíduo coexistam e que cada empresa fique com um modelo diferente e, muitas vezes, desatualizado. Isso, além de dificultar a troca de informações, pode facilitar fraudes nas mãos de pessoas mal-intencionadas. É aí que o blockchain entra para corrigir essa falha grave.

Ao propor uma fonte de dados unificadas e de fácil acesso, o blockchain facilita tanto a vida do consumidor como a das empresas. No lado do indivíduo, a tecnologia representa uma economia de tempo, uma vez que não será mais preciso criar ou atualizar cadastros muito antigos, já que as alterações serão informadas às instituições automaticamente. Já do lado das corporações, a medida ajuda a diminuir custos e também minimizar os riscos de fraudes.

De acordo com Luís Liguori, uma das principais características do blockchain é que as informações são imutáveis, ou seja, o que for alterado em um lugar será modificado em todos os outros obrigatoriamente. Além disso, para que uma empresa altere um dado de um cadastro, todas as demais terão que concordar com a mudança, dando maior segurança à operação.

E as aplicações do blockchain não estão apenas na relação B2C (empresas para consumidores), mas também na B2B (empresas para empresas). A centralização dos bancos de dados pode facilitar o rastreamento de um lote de produto em caso de algum problema na fabricação ou manuseio, evitando que este chegue até o consumidor final e cause transtorno bem maior.

“O blockchain é uma tecnologia invisível que veio trazer confiança em uma rede onde as pessoas não se confiam”, destacou Luís Liguori. Durante a palestra, além de exemplos do mercado, o executivo da IBM citou um caso da própria empresa, que conseguiu uma economia de R$ 120 milhões apenas ao usar blockchain para monitorar e gerenciar a relação com os seus fornecedores parceiros.

As novas tecnologias podem parecer complicadas demais à primeira vista e até ameaçadoras. No entanto, as tendências do futuro já estão muito mais presentes na atualidade do que você pode imaginar. E não só isso: as contribuições delas podem em breve facilitar seu cotidiano e dar mais segurança à vida cada vez mais conectada.

Vírus encontrado no Android consegue ler conversas do WhatsAp

Vírus encontrado no Android consegue ler conversas do WhatsAp

Uma nova praga descoberta por pesquisadores de segurança da Kaspersky ataca smartphones Android e consegue até espionar atividades realizadas dentro do WhatsApp. Chamada Skygofree, ela consegue até mesmo ativar o microfone para gravar o que acontece ao redor do usuário. O vírus foi detalhado em um post feito no site da Kaspersky. O Skygofree é bastante sofisticado: ele consegue detectar a localização exata do dispositivo, conectar o dispositivo infectado a uma rede Wi-Fi controlada por hackers, e até mesmo tirar uma fotografia do usuário com a câmera frontal do aparelho.

Ele também tem poderes para ler conteúdo enviado pelo WhatsApp. Em resumo, o Skygofree consegue acesso a todas as conversas feitas dentro do aplicativo, assim como as realizadas no Viber, Facebook Messenger e Skype, mesmo que as conversas sejam criptografadas. O Skygofree usa uma brecha nos serviços de acessibilidade do Android para ter acesso a esse conteúdo.

De acordo com a Kaspersky, a praga foi encontrada no fim de 2017, mas está na ativa desde 2014, pelo menos. O malware infecta dispositivos a partir da instalação de aplicativos falsos que prometem melhorar a velocidade da internet móvel.

Até o momento, o Skygofree não foi encontrado em apps presentes em lojas oficiais como a Google Play Store, então a melhor maneira de se manter seguro é evitando baixar softwares de fontes pouco confiáveis.

GERAÇÕES DE PROCESSADORES

Gerações

A Intel começou a fabricar essa família de processadores em 2010. De lá para cá, a empresa já lançou sete gerações de Intel Core i3, i5 e i7. Isso significa que é possível encontrar, em uma mesma loja, PCs com um i3 de quinta geração e outros com um i3 de sexta geração.

Isso explica, pelo menos em parte, por que dois PCs com um processador i3 podem ter performances e preços diferentes. Naturalmente, quanto mais novo, melhor é o processador, o que significa que um i3 de sétima geração certamente é melhor que um i3 de quinta geração.

Mas como saber qual a geração do chipset que estamos comprando? É aqui que entra aquele estranho número que a Intel coloca logo depois do i3, i5 ou i7. É ele o que, normalmente, determina quão novo é aquele modelo. Um processador identificado como Intel Core i3-5200 pertence à quinta geração, enquanto um i3-6100 pertence à sexta – e assim por diante.

É possível encontrar modelos diferentes dentro de uma mesma geração, porém. Nesse caso, melhor é aquele que tem o número de identificação mais alto. Um Intel Core i3-6167 é melhor do que um i3-6100 porque, afinal de contas, 6167 é um número mais alto do que 6100, mesmo que ambos sejam da sexta geração.

U, Y, T, Q, H e K

Para complicar ainda mais o que já é complicado, a Intel coloca uma ou duas letras depois de toda essa numeração. São elas: U, Y, T, Q, H ou K. Às vezes, mais de uma dessas letras aparecem. E, sim, elas também fazem a diferença entre os modelos de processador.

Três delas têm a ver com quanto seu PC vai pesar na conta de luz. A letra U significa “Ultra Low Power”, o que significa que esse modelo consome menos energia; Y representa “Low Power”, que ainda consome pouco, mas mais do que o U; e T indica “Power Optimized”, para um consumo de energia mediano.

Já as outras três letras têm especificações mais brandas. A letra Q representa “quad-core”, isto é, quando o processador tem quatro núcleos; a letra H está ali para identificar “High-Performance Graphics”, quando o chip vem com uma boa GPU integrada; e K representa “Unlocked”, o que significa que o processador pode ir além de sua velocidade pré-determinada através de um overclock.

Portanto, se você se deparar com um notebook que diz na embalagem que vem com um processador Intel Core i5-5200U, você já sabe que ele usa um modelo intermediário de quinta geração e com um nível de consumo de energia mais baixo. Já um Intel Core i7-6920HQ é um modelo top de linha de sexta geração, com uma competente GPU, e é capaz de ir além da sua velocidade pré-determinada de clock.

Cache

As diferenças entre os processadores, porém, não acabam aqui. Se você já saiu em busca de um PC novo, deve ter notado que muitas lojas indicam também o tamanho do cache. Esse “cache” nada mais é do que a memória temporária do processador, explicando de forma mais simples.

O cache é o local onde o processador armazena informações que ele precisa buscar com frequência. Aquelas tarefas ou programas que você mais executa no PC, por exemplo, guardarão algumas de suas informações no cache do processador. Dessa forma, ele pode executar sua tarefa mais rapidamente.

Nesse ponto não tem segredo: quanto maior o cache, mais informações o processador pode guardar e mais rapidamente ele vai executar tarefas corriqueiras. Normalmente, um i3 vem com 3 MB ou 4 MB de cache, enquanto um i5 pode chegar a 6 MB e um i7 alcança até 8 MB.

Outros detalhes
É importante destacar que cada modelo de processador pode vir com um atrativo a mais, um recurso que os outros não têm para compensar uma deficiência, por exemplo. É o caso do Turbo Boost, um sistema da Intel que permite ao processador alcançar velocidades mais altas quando a tarefa executada no PC for mais complicada.
Existe também o Hyper-Threading, que basicamente permite a um processador de dois núcleos, por exemplo, “criar” um terceiro núcleo virtual para ajudar no processamento. Esse terceiro núcleo nunca é tão potente quanto um núcleo físico, mas pode quebrar o galho em alguns casos.
Outro detalhe que pode pesar no momento da compra é a GPU que acompanha a CPU. No caso dos modelos da Intel, é comum que a unidade central de processamento venha acompanhada da unidade de processamento gráfico, tudo no mesmo pacote, como a chamada “placa de vídeo integrada”.
Nessa linha, a Intel costuma usar três modelos: Intel HD, Intel Iris e Intel Iris Pro. Nenhuma é tão boa quanto uma placa de vídeo dedicada, como as da AMD ou da Nvidia, por exemplo, mas têm bom desempenho se você não estiver interessado num PC para jogos de última geração.
“Qual devo comprar?”
Vamos para um comparativo final, portanto. Um processador Intel Core i3 é o mais barato, e é recomendável para boa parte do público, oferecendo desempenho suficiente para tarefas simples e intermediárias. Junto de uma placa de vídeo poderosa, ele pode ser inclusive o bastante para sustentar um bom PC para jogos.
Enquanto isso, o i5 é a opção intermediária, recomendada para quem precisa fazer mais coisas ao mesmo tempo. A diferença em desempenho para o i3 convencional não é tão grande, mas tarefas que se beneficiam bastante do processador podem ser executadas de uma forma melhor. O i5 é uma boa escolha para games, trazendo desempenho suficiente para os principais jogos quando aliado a uma placa de vídeo bacana.
Se você quer o máximo desempenho na sua máquina e não se preocupa com o quanto isso pode lhe custar, quer jogar games de última geração e levar seu notebook para trabalhar com edição de imagens e vídeos, então você precisa de um Intel Core i7 – quanto mais novo, melhor. Para a maioria dos usuários, o ganho de desempenho não é suficiente para justificar o custo extra, mas, para profissionais e empresas, o bônus de velocidade pode valer a pena.
Se encontrar dois PCs com o mesmo Intel Core, mas de preços diferentes, vale a pena dar uma olhada nos outros detalhes que destacamos neste texto. Em muitos casos, um chipset melhor e mais barato pode estar escondido por trás daquelas pequenas letras e números.

Novo formato de SSD armazena até 1 petabyte

A Intel revelou um novo formato de SSD que a empresa chamou de “ruler” (“régua” em inglês) por causa de seu formato fino e comprido. Os dispositivos com esse formato poderão ter capacidade de até 1 petabyte (mil terabytes) de armazenamento. O novo formato se encaixa nos slots PCI express das placas de servidores para conseguir uma velocidade mais rápida de transferência de arquivos. Mas, segundo a Intel, sua principal inovação é o formato comprido, que permite que ele seja encaixado em um rack de servidor de tamanho 1U (o menor tamanho disponível).

Robôs Cirurgiões- Confira o estudo da PWC sobre a saúde cada vez mais digital

Cada vez mais os seres humanos estão lado a lado como os robôs que chegam a todo momento, nos diversos segmentos do mercado para ajudarem no dia a dia, sejam nas tarefas as vezes repetitivas como na linha de montagem para construir um carro e ou em outras cada vez mais complexas como na saúde, onde cada individuo tem sua particularidade.

Tivemos acesso a pesquisa abaixo da PwC e ouvimos alguns especialistas sobre o cenário da saúde robótica no Brasil.

Pontos importantes da pesquisa:

– 55% das pessoas estão dispostas a serem atendidas por robôs no lugar de médicos, aponta estudo da PwC

– Acesso mais fácil a tratamentos e diagnósticos mais rápidos e exatos estão entre razões para o uso de inteligência artificial na área de saúde.

– Maior parte dos entrevistados estão dispostos a receber cuidados de robôs na área da saúde, que podem ir de diagnósticos de doenças até cirurgias de pequeno porte, estudo da PwC.

– O estudo “What doctor? Why AI and robotics Will define New Health” foi baseado em entrevistas com cerca de 11 mil pessoas de 12 países da Europa,

– África e Oriente Médio. Mais da metade dos participantes (55%) declararam estar dispostos a serem atendidas por robôs com inteligência artificial, capazes de responder dúvidas sobre saúde, realizar testes, diagnosticar doenças e recomendar tratamentos.

– Países emergentes mostraram-se mais abertos à substituição de cuidados humanos por robôs do que aqueles com economia desenvolvida.

– De acordo com a pesquisa, cerca de 50% dos entrevistados em todo o mundo se mostraram inclinados a se submeter a uma cirurgia realizada por um robô em vez de um médico.

Robô Da Vinci Xi

Atenta a nova tendência, já que é uma realidade mundial  o hospital Moriah acaba de adquirir o robô Da Vinci Xi ( última geração) que fará operações nas áreas de gastro, cardio, ginecologia e urologia. Foi feito um aporte de R$ 15 Milhões para adquiri-lo e a rede Hospitalar Moriah vai começar a usá-lo em junho.

“Usaremos a tecnologia com métodos baseados em protocolos clínicos que serão conduzidos por profissionais treinados. Além disso, o robô trará benefícios porque o hospital opta pelo gerenciamento em cadeia, isso é, para os profissionais e processos, o paciente é o centro da atenção. Os indicadores e as metas terão o objetivo de oferecer a sua melhor experiência e a diminuição de complicações e tempo de internação hospitalar”, esclarece o CEO do Hospital Moriah, Dr. Alexandre Teruya.

As cirurgias robóticas são mais precisas e menos invasivas. Dessa forma, o hospital consegue diminuir as complicações e o tempo de internação hospitalar. A expectativa é realizar cerca de 20 cirurgias/mês com o Da Vinci.Os médicos que atuam no hospital já são capacitados para operar o robô, porém, num modelo mais antigo. A atualização dos profissionais para operar o modelo XI será feita no próprio hospital. Este projeto será feito em parceria com o fabricante do equipamento, Intuitive. Os custos do treinamento fazem parte do processo de aquisição do robô.

O Da Vinci XI é o equipamento mais moderno em cirurgia robótica na atualidade. “Portanto, além do robô, fizemos também investimentos em acessórios (grampeadores, seladores de vasos e fluorescência).Adquirimos também o Ultrassom 3D com Probe para cirurgia robótica, que permite a visualização intra-operatória e maior precisão na remoção de lesões, preservando maior área de tecido saudável”, complementa Dr. Teruya.

 

 

Intel e Ericsson lançam 5G Innovators Initiative com grandes empresas

Ericsson e Intel Corporation estão lançando a 5G Innovators Initiative (5GI²), uma iniciativa aberta da indústria projetada para criar experiências que mudem vidas, empresas e a sociedade. A 5GI² reunirá os principais fabricantes de equipamentos, empresas de tecnologia, líderes da indústria e as principais universidades para explorar, testar e inovar com a rede 5G e tecnologias de ponta distribuídas para acelerar a adoção da 5G wireless e da inovação em infraestrutura nos Estados Unidos. Honeywell*, GE* e a Universidade da Califórnia, Berkeley, são os primeiros participantes a se unirem à iniciativa.

A 5GI² focará primeiro a Internet das Coisas Industrial (IIOT) e o desenvolvimento de pilotos para a aplicação de tecnologias que incluem realidade aumentada e virtual para vigilância com drones para primeiros-socorros em ambientes perigosos e outros tipos de uso. Os pilotos incluirão modelos passo a passo da rede, nuvem e os requisitos de conectividade 5G – da velocidade e tempo de resposta à segurança e análises. À medida que outros participantes se unam, os pilotos deverão ser ampliados para outras indústrias onde o 5G possibilitará melhorias sociais, como a condução autônoma, as cidades inteligentes e conectadas, saúde e mídia. Os pilotos também facilitarão a acessibilidade e a transparência dos resultados, encorajando o progresso em suporte aos padrões da indústria 5G e a validação de novos modelos de negócios.

Ulf Ewaldsson, chefe do departamento de estratégia e tecnologia da Ericsson, disse: “Este programa está totalmente em linha com os programas já estabelecidos da Ericsson, tais como o 5G for Sweden e o 5G for Europe. Esta colaboração reúne a competência necessária de provedores de tecnologia, parceiros da indústria e acadêmicos para encontrar soluções sustentáveis a fim de digitalizar e transformar outras indústrias”.

Asha Keddy, vice-presidente e gerente geral de Padrões de Próxima Geração do Grupo de Comunicações e Dispositivos da Intel, disse: “O 5G não trata apenas de tornar os smartphones mais rápidos. Trata das máquinas e das coisas que possibilitarão um futuro inteiramente novo, inteligente e conectado. A construção do nosso futuro 5G requer uma nova abordagem para a colaboração e o desenvolvimento da indústria. A 5GI² Initiative combina as forças tecnológicas e o capital intelectual de cada uma das participantes para criar modelos passo a passo de como as primeiras aplicações da conectividade 5G, IoT e serviços em nuvem trarão novas formas de valor para diversas indústrias”.

Suresh Venkatarayalu, chefe do departamento de tecnologia para Soluções de Segurança e Produtividade da Honeywell, disse: “A capacidade de movimentar grandes quantidades de dados por múltiplas redes é fundamental para transformar a promessa da Internet das Coisas em realidade. Por isso, a tecnologia 5G será a principal habilitadora à medida que continuamos a desenvolver e implantar novas soluções conectadas. Ela nos ajudará a levar para o mercado novas soluções IoT para aeronaves, edifícios, residências, instalações industriais, fabricantes e revendedores”.

Peter Marx, vice-presidente de conceitos avançados da GE Digital, disse: As empresas industriais que buscam otimizar seus ativos e operações precisam da conectividade da origem dos dados até a nuvem. Conectar esses recursos com a plataforma Predix da GE e usar as inovações emergentes do 5G wireless as ajudará a liberar a eficiência, aumentar a capacidade de gerenciamento e fomentar a sustentabilidade. A construção de um próspero ecossistema de inovadores que usem a próxima geração da conectividade digital para manter e surpreender nossos clientes – em indústrias que variam da manufatura à saúde – é a chave para o sucesso de todos”.

Ion Stoica, professor de ciências da computação da UC Berkeley e Diretor do RISELab, disse: “Acreditamos que o 5G será a tecnologia-chave para habilitar a nossa pesquisa no RISELab na UC Berkeley sobre a construção de sistemas para fornecer execução em tempo real de dados ao vivo com forte segurança.  Em particular, a 5G nos daria uma flexibilidade sem precedentes na implantação de funcionalidades de ponta em dispositivos, clusters de borda e nuvens. Estamos orgulhosos dessa colaboração multidisciplinar e acreditamos que estamos em uma posição única para explorar novas aplicações, casos de uso e modelos de negócio para a 5G que finalmente transformarão o seu potencial em realidade. Estamos empolgados por ingressar na 5G Innovators Initiative”.

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