Relógios, caixas de som e até mesmo luminárias já podem servir como base de carregamento sem fio para o celular

A tecnologia de recarga sem fio para muitos se resume a uma base sobre a qual você coloca o seu celular durante a noite para ter sua bateria reposta após um dia de uso. Essa base, no entanto, não é exatamente conveniente: é mais um objeto ocupando espaço ao lado da sua cama, o que não acontece com um cabo simples.

Felizmente, não há nada que diga que a tecnologia de recarga sem fio Qi (pronuncia-se “chi” para quem não sabe) precisa ser restrita a essas bases. Ela também pode ser incorporada a outros objetos que possam fazer parte de sua vida sem necessariamente ocupar espaço extra na sua casa.

O grande sonho das empresas que apostam em energia sem fios é trazer à realidade uma ideia antiga, proposta por Nikola Tesla: a transmissão de eletricidade à distância, o que permitiria que seu celular ou outros dispositivos começassem a ser carregados assim que você entrasse em casa, sem precisar colocá-los em um espaço dedicado. Enquanto a indústria não consegue fazer isso de forma confiável e, mais importante de tudo, segura, criar mais superfícies compatíveis com o Qi é uma alternativa interessante.

E isso já está acontecendo. Dispositivos que se mesclam de uma forma natural à sua sala ou ao seu quarto estão saindo de fábrica com suporte ao Qi. Em vez de ter uma base simples ocupando espaço no criado-mudo mesmo quando não está em uso, por que não ter um relógio que carrega seu celular à noite e faz as vezes de alarme pela manhã?

Não conseguimos encontrar no Brasil um aparelho do tipo, mas nos Estados Unidos eles já existem em uma boa variedade. A iHome, por exemplo, tem seus modelos de relógios de mesa com carregamento sem fio, assim como a Homtime e a Anker, empresa conhecida pelos seus acessórios e baterias portáteis para smartphones, com a linha Soundcore.

Mas nem só do quarto vive a recarga de celular. Para que você não precise arrastar seu relógio para a sala, existem também outras opções de dispositivos equipados com o Qi. Caixas de som Bluetooth já viraram objeto comum em várias residências, então por que não fazer um segundo uso desse aparelho?

No passado, eram comuns as caixas de som no estilo dock, que contavam com um conector para carregar o celular enquanto o dispositivo reproduzia música pelo alto-falante. A fabricante Censhi, por exemplo, decidiu reviver esta época, mas aproveitando a tecnologia de recarga sem fio, então você não precisa ficar desconectando e conectando seu celular para que ele seja carregado.

Mas e se você quiser deixar o celular carregando enquanto trabalha sem depender de uma base ou de fios adicionais? Neste caso, existem bons acessórios para uma escrivaninha. Para quem usa mousepad, por exemplo, existe um dispositivo da Zofine que permite que você mantenha seu celular perto da sua mão enquanto carrega de uma maneira acessível e sem fios. Quem preferir, no entanto, também pode procurar por uma luminária de mesa, comuns em tantos escritórios domésticos. A luminária de LED da TaoTronics, por exemplo, conta com recarga rápida de 7,5W.

Ou seja: se ainda não chegamos ao ponto em que o seu celular vai começar a recarregar assim que você entrar na sua casa, hoje é perfeitamente possível deixá-lo carregando em qualquer canto da casa sem grandes transtornos, e sem precisar deixar um cabo pendurado em uma tomada de cada cômodo da sua residência. 

E se você quiser ir além, agora até mesmo os carregadores portáteis tem capacidade Qi, o que faz com que a possibilidade de recarga sem fio esteja acessível em literalmente qualquer lugar. Um exemplo é a bateria de 24.000 mAh da Kedron.

O ponto negativo destes dispositivos é que eles tendem a ser mais caros do que as versões que não contam com recarga sem fio pela tecnologia adicional. Aí já é uma questão de escolher o que vale mais a pena.

Ubuntu ganho novo fôlego entre empresas que investem em Inteligência Artificial

A Ubuntu foi surpreendida pelo crescente interesse do seu sistema operacional para operar projetos de Inteligência Artificial.

Durante uma entrevista, Mark Shuttleworth, fundador da corporação Canonical e criador do sistema operacional Ubuntu, disse: “Nós vimos muitas companhias se interessando pelo Linux, porque querem ter o Ubuntu em suas máquinas para ajudar engenheiros de inteligência artificial.”

Esse súbito interesse pegou Shuttleworth de surpresa. O Ubuntu sempre foi usado por desenvolvedores, justamente por seu código aberto, mas segundo Shuttleworth, depois de um tempo no esquecimento, agora as equipes que trabalham com inteligência artificial começaram a exigir o suporte da Ubunto: “Estamos começando o apoio comercial de uma forma como nunca vimos antes”, ele disse.

Enquanto alguns usuários sentem falta da interface do Ubuntu que era baseada no sistema Unity, a nova cara do SO, baseada em GNOME 3, ganhou diversos fãs. Desde então, Shuttleworth disse que as comunidades do Ubuntu e GNOME estão trabalhando em conjunto para colaborar na melhoria de sistema. Porém, o sistema operacional ainda não faz com que a Canonical ganhe muito dinheiro.

Os ganhos da empresa vêm, principalmente, do serviço de nuvem e Internet das Coisas (IoT). Shuteworth disse: “Quase dois terços da nuvem pública é Ubuntu. Isso pode variar de público, porém, o Ubuntu está sempre lá. O trabalho pode ir para o Azure, para o Google, Amazon, mas onde quer que vá, há o Ubuntu fazendo o seu trabalho”.

Como podemos perceber, as novas tecnologias parecem ser mais democráticas quando o assunto é a participação de diferentes sistemas operacionais.

Cientistas desenvolvem bateria 400 vezes mais duradoura que as tradicionais

Cientistas desenvolvem bateria 400 vezes mais duradoura que as tradicionais

Os pesquisadores desenvolveram uma bateria com nanofios de ouro para que pudesse armazenar eletricidade. Além disso, era revestida com óxido de manganês e ainda protegida com uma camada de gel eletrólito.

No geral, com o passar do tempo, as baterias de smartphone e tablets começam a ter a capacidade reduzida. Isso ocorre porque a maioria das baterias é feita de lítio e após um certo número de recargas elas começam a desgastar.

A boa notícia é que pesquisadores da Universidade da Califórnia, praticamente sem querer, desenvolveram uma bateria que é capaz de suportar muito mais ciclos de carga. O grupo estava tentando encontrar um meio de produzir uma bateria mais segura e estável, já que as baterias de lítio podem ser bastante inflamáveis em virtude de seus componentes.

Assim, os pesquisadores desenvolveram uma bateria com nanofios de ouro para que pudesse armazenar eletricidade. Além disso, era revestida com óxido de manganês e ainda protegida com uma camada de gel eletrólito. Esta união faz com que a camada de metal fique mais resistente, com temperatura mais estável e sem perigo de sofrer corrosão.

Os resultados foram surpreendentes. A bateria foi capaz de suportar 200 mil recargas praticamente sem afetar o seu desempenho, o que indica uma capacidade 400 vezes maior se comparada com o uso das baterias tradicionais.

“Mya (Mya Le Thai, uma das líderes do projeto) ,descobriu que, usando este gel (de acrílico), ela poderia recarregar a bateria centenas de milhares de vezes sem fazê-la perder a capacidade”, disse o presidente do Departamento de Química da UCI, Reginald Penner, em comunicado. “Isto foi uma loucura. Testes assim normalmente fracassam depois de 5 mil, 6 mil ou 7 mil ciclos, no máximo”, sublinhou Penner.

Os cientistas dizem que ainda não conseguiram determinar o motivo do aumento da resistência. Ainda não há previsão de quando a bateria poderá ser lançada comercialmente.

O produto, por usar nanofio de ouro, certamente, deixaria o valor final um tanto quanto alto. Sobre isso, Reginald Penner, líder do grupo de pesquisadores, disse que talvez seja possível usar outros materiais, como o níquel.

“O eletrodo revestido mantém a sua forma muito melhor, tornando-se uma opção mais confiável”, disse Thai. “Esta pesquisa mostra que um eletrodo de baterias de nanofios pode ter vida longa e que podemos tornar esses tipos de baterias uma realidade”, completa.

8cx: novo chip da Qualcomm permite a notebooks ficarem ligados por dias longe da tomada

A Qualcomm anunciou nesta quinta-feira (06/12) o lançamento do 8cx, primeiro chip voltado para PCs fabricado no padrão de 7 nanômetros (nm), a exemplo dos processadores que equipam os smartphones como a nova linha de iPhones (Apple A12). A apresentação foi feita durante o Snapdragon TechSummit*, evento especial que acontece no Havaí.

De acordo com a Qualcomm, o Snapdragon 8cx aumenta o desempenho ao usar uma fração da energia exigida por outras soluções, permitindo uma vida útil da bateria de vários dias e conectividade sempre ativa quando os consumidores mais precisam. O chipset marca a primeira vez que a marca Snapdragon está pronta para clientes corporativos do Windows 10.

O Snapdragon 8cx apresenta o novo processador octa-core Qualcomm Kryo ™ 495, que traz um cache maior do que as plataformas de computação anteriores. Segundo a Qualcomm, isso significa um processamento multitarefa mais rápido e maior produtividade.

“Com o desempenho e a duração da bateria como nossos princípios de design, estamos trazendo inovações de 7nm para o espaço do PC, permitindo que recursos semelhantes a smartphones transformem a experiência de computação”, disse Alex Katouzian, vice-presidente sênior e gerente geral de dispositivos móveis da Qualcomm Technologies . “O Snapdragon 8cx permitirá ainda que os PCs – tanto para consumidores, quanto para empresas – tenham um design ainda mais fino, dispensando os ventiladores (coolers)”.

O Snapdragon 8cx é a primeira plataforma Snapdragon Compute para PCs que suportam a tecnologia Quick Charge ™ 4+, projetada para oferecer recarga rápida a notebooks a exemplo do que já acontece nos smartphones mais atuais. O chip também é equipado com tecnologia de áudio Qualcomm Aqstic ™, que inclui codecs de áudio avançados, amplificadores de potência inteligentes e um conjunto de tecnologias de software de áudio e voz. Essa suíte de tecnologia permite que os PCs construídos na plataforma forneçam áudio sem fio Bluetooth de alta definição e aumentem a acessibilidade e a escolha de assistentes de voz, como Cortana e Alexa.

O chipset terá ainda suporte para a segunda geração do USB 3.1 Tipo C e a terceira geração da conexão PCI-E. Com isso, os usuários agora podem conectar, por exemplo, até dois monitores 4K High Dynamic Range (HDR) ao computador que contar com o 8cx.

GPU Adreno e pronto para o 5G

O 8cx traz ainda o modem Snapdragon X24 LTE, projetado para ajudar as operadoras a mobilizar totalmente seus ativos de espectro e ampliar os recursos das redes 4G e 5G.

O Snapdragon 8cx traz ainda a GPU Adreno 680, cuja interface de memória foi duplicada de 64 bits para 128 bits. De acordo com a Qualcomm, o Snapdragon 8cx está atualmente fazendo amostragem para os clientes e deve começar a ser enviado em dispositivos comerciais no terceiro trimestre de 2019.

*O repórter Cesar Schaeffer viajou para o Havaí à convite da Qualcomm

Carro autônomo que integra IA é desenvolvido por IDEMIA e Altran

Parceria se unem para desenvolver um veículo conectado, autônomo e multiuso que integra IA

A IDEMIA, líder mundial em Identidade Aumentada, e a Altran, líder mundial em serviços de Engenharia e Pesquisa e Desenvolvimento (EP&D), estão se unindo para desenvolver um veículo conectado, autônomo e multiuso que integra Inteligência Artificial. Chamado “Columbia”, o veículo interage com diferentes ambientes.
O projeto tem como objetivo a criação de dois serviços em um só: um carro com direção assistida para uso pessoal baseado no conceito de transporte compartilhado; e uma solução de transporte para uso comercial, que engloba a entrega e coleta de itens durante o trajeto.
O sistema de direção do projeto do novo veículo possui uma câmera que monitora o comportamento do motorista e interage com ele. Em caso de circunstâncias imprevistas, o controle do veículo é devolvido ao motorista. Além disso, possui uma solução de chave digital baseada em nuvem que pode ser armazenada no smartphone do motoristade forma segura, e utilizada para abrir e ligar o veículo por meio da tecnologia de reconhecimento facial e-KYC (“Know Your Customer”).
“O ‘Columbia’ garante a segurança das identidades dos clientes. Nossa prioridade é fornecer conveniência e segurança aos usuários”, explicou Yves Portalier, vice-presidente executivo de Objetos Conectados da IDEMIA.
De acordo com Pascal Brier, vice-presidente executivo de Estratégia, Tecnologia e Inovação da Altran, a parceria contribuirá significativamente para a evolução da mobilidade e a partilha de recursos com o serviço dois em um. “O ‘Columbia’ atende às necessidades dos usuários finais e dos agentes B2B em uma solução combinada”, comentou.
O veículo possui, ainda, diversas aplicações desenvolvidas pela IDEMIA, incluindo uma plataforma que utiliza mais de 20 sensores incorporados; Arquitetura Eletroeletrônica Plug and Play que viabiliza sistemas de mobilidade autônoma; Sistema de interações de luz para o veículo nas partes dianteira e traseira; Painel inteligente para interagir com o veículo e os serviços; Aplicativo móvel chamado I-ris, que permite ao usuário comandar o veículo, enviar uma encomenda e gerenciar o transporte compartilhado, graças ao sistema de reconhecimento facial da IDEMIA.

Como deixar a sua conta do Facebook mais segura

Ao utilizarmos qualquer rede social, nós devemos tomar alguns cuidados especiais para não perdermos nosso login ou ser alvo de hackers. O Facebook, por ser a plataforma do gênero mais popular do mundo, talvez seja o maior alvo desse problema.

Felizmente, ela conta com alguns recursos interessantes para proteger as nossas contas. E nós, também separamos algumas dicas para que você possa se prevenir de possíveis problemas.

Cuidado com a senha

Uma das dicas principais, e que serve não apenas para o Facebook, mas para qualquer serviço que requeira um login, é utilizar senhas complexas. Procure ter uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, e alguns caracteres especiais como asterisco, arroba, entre outros.

Datas de nascimento, nome do cachorro ou iniciais do nome, também são itens fáceis de lembrar, e se alguém conhecido estiver tentando acessar a sua conta, poderá começar as tentativas usando essas informações. Por isso, sempre que possível, evite usar estas informações para criar a sua senha.

Além de fazer a senha com essas dicas, não se esqueça de trocá-la periodicamente. Não precisa ser toda semana, mas uma vez a cada dois ou três meses, já é o suficiente para você estar seguro. E, não menos importante, jamais compartilhe a sua senha, guarde-a apenas para você.

Autenticação de dois fatores e gerador de códigos

O recurso autenticação de dois fatores do Facebook adiciona uma etapa a mais na hora de fazer o login na rede social em máquinas desconhecidas. Assim, toda vez que você utilizar a rede social em uma máquina nova, será solicitado um código ou uma confirmação através de outro dispositivo que você já utiliza.

Confira abaixo os passos sugestões para ativar essa medida de segurança:

  1. Com o Facebook aberto no computador, procure perto de seu nome por uma seta apontada para baixo, e clique em “Configurações”;
  2. Na nova página, clique na guia “Login e segurança”, e então procure por “Usar autenticação de dois fatores”, clique nele;
  3. Para finalizar a ativação, clique em “Configurar”, que está ao lado de “two-factor authentication is off”, e em “Ativar”.
  4. Nesta mesma página, você ainda pode habilitar a função de “Gerador de códigos”. Caso opte por ela, o seu celular funcionará de forma semelhante aos tokens de bancos, onde um SMS é enviado com um código para validar o seu acesso.

    Gerenciador de logins

    Muitas vezes utilizamos o Facebook fora de casa, seja em um computador de um amigo, no trabalho, faculdade ou outros lugares. Agora, e se você esqueceu sua conta logada em um desses locais. O que pode ser feito?

    Na parte das configurações de segurança, o Facebook conta com um gerenciador de logins, que é capaz de deslogar qualquer máquina ou dispositivo onde o seu login está ativo. Veja como utilizá-lo.

    1. Com o Facebook logado, acesse este link;
    2. Na parte “Onde você se conectou”, localize a máquina em qual deseja encerrar o login;
    3. Clique nos “três pontos” localizados ao lado dela, e então em “Sair”.
    4. Históricos de logins e cuidados em máquinas desconhecidas

      O Facebook, anteriormente, possuía uma opção logo abaixo do campo de login chamada “Mantenha-me conectado”. Ela era perigosa caso ficasse marcada em máquinas que não fossem suas, uma vez que ela guardava o seu login.

      Agora, o Facebook ainda mantém uma alternativa similar, chamada de “Logins recentes”. Esta, por sua vez, exibe a foto utilizada em seu perfil para que você não precise digitar o seu login.

      Felizmente, existe uma opção fácil para remover a sua imagem e login, precisando apenas clicar sobre o “X” que aparece em sua foto ao passar o mouse. Entretanto, recomendamos seguir estes passos para remover todo histórico de navegação, cookies e outras informações que ficam armazenadas pelo navegador.

      1. Em qualquer navegador, aperte junto as teclas “Ctrl+Shift+Delete”;
      2. Selecione o intervalo de tempo em que ficou na máquina;
      3. Marque todas as opções disponíveis como Cookies, Cache, Histórico de navegação, contas de acesso etc;
      4. Clique em “Limpar agora” (o nome pode variar conforme o navegador).
      5. Pronto, desta forma você apagou todas as informações de navegação que deixou na máquina. Alternativamente, é possível também usar o modo “anônimo” dos navegadores, que apaga todos os dados de navegação assim que as abas anônimas são fechadas.

        Estes cuidados mencionados são bem importantes para serem adotados ao utilizar o Facebook em qualquer máquina que não seja a sua. Se ainda estiver em uma conexão púbica, como em um WiFi aberto, por exemplo, pode ser interessante o uso de uma VPN para o navegador. Assim, você dificulta que alguém intercepte os seus dados pela rede.

Desatenção das pessoas ainda é o maior risco para cibersegurança em empresas

Mesmo com investimentos cada vez mais altos em cibersegurança, o número de ataques a empresas não parou de crescer nos últimos anos. E o motivo é bem simples, ao menos aqui no Brasil: a desatenção dos funcionários. Pelo menos é isso que mostra a terceira edição da Pesquisa Nacional Sobre Conscientização Corporativa em Segurança da Informação, realizada pela Flipside entre junho e agosto deste ano, envolvendo os responsáveis pela segurança da informação das 300 maiores empresas do Brasil.

Segundo os executivos, nos doze meses que antecederam a pesquisa, os incidentes de segurança em suas companhias aumentaram 21%. E para mais de 73% deles, os maiores motivos de preocupação são a desatenção e os cliques indevidos em links inseguros, daqueles que chegam por e-mail, SMS, WhatsApp e redes sociais — o popular phishing.

Essa preocupação não é infundada. A própria pesquisa revela que 58% das violações de segurança são resultados de falha humana. Além disso, um estudo da Kasperky divulgado no final do ano passado revelou que os brasileiros são os mais afetados por ataques de phishing no mundo — 28,3% dos internautas daqui caíram em algum golpe do tipo. Isso ressalta ainda mais a necessidade que uma empresa tem de conscientizar os funcionários sobre os riscos.

O problema do phishing, no entanto, está longe de ser exclusivamente brasileiro. No último mês, a mesma Kaspersky descobriu uma campanha de ataques que vinha acontecendo desde 2017 e afetado 400 empresas ao redor do mundo, em especial na Rússia. Estudos citados pela European Union Agency for Network and Information Security (ENISA) no final do ano passado também mencionam aumentos nos golpes do gênero, em número e em sofisticação.

Crescimento global e geral

De toda forma, o phishing não é nem a única modalidade de cibercrime a crescer por aqui. Ao todo, mais de 120 milhões de ataques cibernéticos foram detectados no primeiro semestre de 2018, de acordo com o Relatório da Segurança Digital no Brasil da PSafe. O número representa um aumento de quase 100% em relação ao registrado no mesmo período de 2017. E só de links maliciosos, foram detectados mais de 63 milhões apenas no segundo trimestre.

Para empresas que precisam lidar com isso, o custo é alto. Outra análise, desta vez da Norton — o Cyber Security Insights Report de 2017 —, revelou que, no ano passado, o cibercrime gerou um custo de 70 bilhões de reais para a economia brasileira e fez as empresas perderem 24 horas de trabalho só tentando resolver ataques. Os gastos devem crescer 23% neste ano, segundo a estimativa do estudo.

Este hacker fez um robô que joga videogame melhor do que você

Centenas de pessoas se reuniram no salão de festas do hotel DoubleTree by Hilton, em Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota, no início da madrugada do último dia 30 de junho para assistir a alguém jogando o clássico “Super Metroid”, para Super Nintendo. Mas este “alguém” não era humano.

Era TASbot, um robô criado pelo engenheiro de redes norte-americano Allan Cecil. O dispositivo foi criado para jogar videogames melhor do que qualquer ser humano em maratonas de jogos conhecidas como “speedruns”. Sua mais recente apresentação, em Minnesota, foi no chamado Summer Games Done Quick (SGDQ) de 2018.

Como o Google segue você?

Toda vez que você faz uma pesquisa no Google conectado em sua conta, esses dados são armazenados no banco de dados sobre você. Suponhamos que você fez uma pesquisa sobre móveis planejados, porque gostaria de fazer uma cozinha com armários modulados em sua casa. Bom, o Google manterá essa informação.

Na próxima vez que você entrar em qualquer site que é afiliado no Google Adsense, e exibe anúncios (o que é normal, pois são assim que muitos sites sobrevivem financeiramente, e conseguem pagar a equipe que escreve as matérias que você tanto gosta), lá estará o anúncio baseado no que você procura: Empresas que vendem móveis planejados.

Assim, a chance de você clicar na publicidade é muito maior do que se fosse qualquer outro tipo de anúncio aleatório. Dessa forma, o Google consegue oferecer para as empresas anunciantes, muito mais vantagens do que outras formas de publicidade.

Isso porque a empresa que vende os móveis planejados, tem muito mais chances de vender se os anúncios forem exibidos para você, pessoa que pesquisa sobre isso.

E os sites que você entra são apenas um exemplo, pois o Google usará todas as plataformas possíveis para exibir esse anúncio para você. Isso inclui Gmail, YouTube, pesquisa na web, imagens, etc. Na verdade, o objetivo final do Google em acompanhar e armazenar suas informações não é necessariamente uma coisa ruim.Muitas vezes, você pode de fato encontrar uma boa promoção de algo que procura, e isso pode ajudar na sua vida. Mas, as crescentes preocupações com a privacidade motivaram muitas pessoas a monitorar cuidadosamente seus dados, incluindo dados compartilhados on-line.

Onde ver as informações que o Google coletou sobre você?

Você pode acessar seu dossiê no link Minha Atividade. Essa ferramenta mostra, por exemplo, o que você acessou através do Google Chrome (O Google não consegue ter acesso ao que você faz quando está usando o Mozilla ou Safari, por exemplo). Além disso, a ferramenta apresenta sua navegação em ordem cronológica.

O “Minha atividade” é dividido em quatro categorias: Chrome, Pesquisa, Pesquisa de imagens e Anúncios. Você pode, nessa mesma ferramenta, excluir os seus dados coletados e impedir que sejam coletadas mais informações. Mas lembrando que se você interromper o armazenamento de suas informações, seu smartphone não vai reconhecer a sua voz através do Google Now. O YouTube também vai deixar de sugerir vídeos ou apresentar seu histórico.

Como fazer o Google parar de seguir você?

Passo 1: Clique no menu ao lado superior esquerdo, e selecione “Excluir atividade por”;

Passo 2: Agora, selecione o período de uso do Google em que você quer que excluir as informações (por exemplo, “todos os períodos” para excluir tudo), os produtos (por exemplo, “Todos os produtos”) e depois clique em “excluir”;

Passo 3: Agora, para impedir que sejam coletadas informações futuras, volte à página inicial, clique novamente no menu e escolha a opção “Controles de Atividade”;

Passo 4: Agora basta ir em cada um dos tipos de atividades e deslizar a barra azul, até que ela fique sem cor.

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Operadora do Catar lança 1ª rede 5G do mundo, mas sem smartphones compatíveis

Enquanto os Estados Unidos e outros países desenvolvidos correm para lançar redes 5G em 2019, uma operadora do Catar pode ter deixado todos para trás. A Ooredoo anunciou nesta segunda-feira, 14, o lançamento da “5G Supernet”: a primeira rede comercial de 5G do mundo. A empresa promete a entrega de velocidades compatíveis com o alto padrão da próxima geração de telefonia, mas esbarra em um problema: a falta de smartphones compatíveis.

De acordo com a publicação do site Venturebeat, a primeira rede 5G do mundo fica localizada na cidade de Doha, capital do Catar. Segundo a Ooredoo, o lançamento desta segunda-feira marca a primeiro estágio das redes “5G Supernet”, ocupando o espectro de 3,5 GHz. A área de cobertura se estende da ilha artificial Pearl-Qatar até o Aeroporto Internacional Hamad, passando por diversos pontos turísticos da cidade.

Antes de alcançar este feito, a operadora vinha investindo pesado em montar sua estrutura de rede 5G. Desde 2016, a empresa tem investido na implantação do 5G na capital do país, tendo feitos testes anteriores em alguns locais. Em novembro, a Ooredoo também anunciou testes de serviços de 5G voltados para empresas. Além disso, alguns clientes tiveram acesso a experiências de “velocidades 5G” antes mesmo de os padrões das redes serem definidos.

Apesar do anúncio oficial da primeira rede 5G do mundo, o feito da Ooredoo esbarra em algumas barreiras e dúvidas. A primeira é a ausência de telefones compatíveis, uma vez que as principais fabricantes de smartphones só devem lançar os primeiros telefones 5G em 2019. A própria operadora reconheceu essa limitação e prometeu os celulares apenas para junho do próximo ano, mas disse que vai oferecer equipamentos domésticos com acesso ao 5G enquanto isso.

Outro questionamento é quanto as velocidades que serão alcançadas pelas redes. Durantes os testes passados, a Ooredoo prometeu entregar 1 Gbps para os clientes selecionados e atingir taxas superiores em seus laboratórios. No entanto, nada foi dito quanto a real capacidade da rede com o lançamento comercial.

Enquanto o tempo não diz se a Ooredoo ganhou a corrida pelo 5G ou não, outras companhias continuam anunciando as suas redes. A Etisalat, dos Emirados Árabes Unidos, prometeu lançar suas redes com taxa de 1 Gbps e com dispositivos compatíveis em setembro. Já as operadoras americanas, como a Verizon e a AT&T prometeram entregar as primeiras conexões 5G do país entre o fim deste ano e o começo do próximo.

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